Psicóloga Sílvia Regina Simões – Jundiaí, SP

Psicóloga em Jundiaí – avaliação neuropsicológica, teste Rorscharch, psicoterapia comportamental individual e terapia de casal


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PSICOTERAPIA – 4 verdades irrevogáveis sobre você e seu comportamento

VOCÊ NÃO É DIFÍCIL
Se reage ao ter seus limites violados

VOCÊ NÃO É PERDEDOR@
Se abandona algo que não vale sua paz

VOCÊ NÃO É GANANCIOS@
Se tem ambição por segurança e conforto

VOCÊ NÃO É EGOÍSTA
Se usa seus recursos em prol de si mesm@


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PSICODIAGNÓSTICO: Teste Rorscharch (manchas de tinta) agora disponível em Jundiaí

Desde fevereiro de 2024, os moradores de Jundiaí e região têm acesso a uma avaliação psicológica padrão ouro internacional, a mais solicitada em psicodiagnóstico por psiquiatras: o teste de Rorschach, realizado pela experiente psicóloga Silvia Regina Simões. Especializada em avaliação psicológica, Silvia traz para a cidade a oportunidade de explorar os aspectos mais profundos da personalidade e estrutura mental por meio deste instrumento único.

“O que você vê aqui?”, a pergunta fascina gerações de pacientes e também de pesquisadores, que investiram pesado em atualizações e refinamentos dos parâmetros técnicos do teste ao longo de seu centenário

O teste de Rorschach, também conhecido como Teste das Manchas de Tinta, oferece diversas vantagens aos indivíduos que se submetem a ele. Por meio de uma série de manchas de tinta abstratas, o teste permite acessar áreas da personalidade que podem ser difíceis de serem identificadas por métodos convencionais. Além disso, é uma ferramenta valiosa para compreender emoções, padrões de pensamento e estrutura mental, contribuindo para um autoconhecimento mais profundo e uma melhor compreensão dos próprios comportamentos.

O teste Rorscharch é muito popular no contexto forense, sendo usado no processo de avaliação da então condenada por homicídio Suzane Von Richthofen

Relevante no diagnósticos de transtornos do neurodesenvolvimento como TDAH, Autismo (TEA), altas habilidades/superdotação, déficit intelectual, entre outras condições. Para adultos, especialmente útil em diagnósticos complexos como esquizofrenia, transtorno bipolar, transtornos de personalidade, entre outros. Para idosos, trata-se de um importante auxiliar no diagnóstico de demências.

Assim, a psicóloga Sílvia Regina Simões traz mais uma vez atendimento especializado e de alto padrão para Jundiaí, promovendo uma melhor qualidade de diagnósticos psicológicos e médicos para cada fase do desenvolvimento humano.

SERVIÇO

O que: Avaliação psicológica e psicodiagnóstico
Instrumento: TESTE RORSCHARCH – SISTEMA R-PAS
Objetivo: Avaliar aspectos complexos da personalidade
Aplicações: psicoterapia, laudos e auxiliar em diagnósticos médicos
Público: 17 anos em diante
Custo médio: $$+

CONTATO: Aponte a câmera de seu smartphone e agende online seu Teste Rorscharch com a psicóloga Sílvia Regina Simões em Jundiaí


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COGMED – Treinamento cognitivo para memória operacional usa neuroplasticidade para melhorar desempenho

Ter uma memória potente é o ponto central de uma vida próspera e feliz. Reter, manipular e evocar informações para resolver problemas, falar fluentemente sobre algo, tomar decisões, etc, é uma habilidade extremamente importante na vida humana. O programa COGMED de reabilitação cognitiva em memória operacional (dentro das funções executivas) oferece um treinamento com base na neuroplasticidade cerebral, com vasta comprovação científica, para aprimorar esse aspecto em pessoas com ou sem transtornos neuropsiquiátricos. E a psicóloga Silvia Regina Simões, que já faz a avaliação neuropsicológica de crianças, adultos e idosos, agora é tutora credenciada pela Pearson para oferecer e administrar o programa COGMED para todas as idades.

Desenvolvido pela editora Pearson, o programa COGMED para memória operacional é uma ferramenta de reabilitação cognitiva baseada em treinamento de memória de trabalho. O objetivo é melhorar a saúde cerebral aprimorando a capacidade do paciente de manter informações em sua mente e utilizá-las para a realização de tarefas complexas. Através do princípio da neuroplasticidade, ou seja, a capacidade adaptativa do cérebro a novos estímulos relevantes que se repetem dentro de um certo período de tempo, o programa de treinamento tem grandes vantagens para a memória operacional e cognição como um todo.

“Ao treinar a memória operacional, tanto a alça fonológica (referente à linguagem), quanto aos aspectos visuoespaciais das funções executivas e o retentor que as faz interagir, são aprimorados. A neuroplasticidade cerebral é amplamente utilizada pelo treinamento COGMED para isso. Por consequência, raciocínio lógico, resolução de problemas, memória, foco, atenção, são todos aspectos melhorados no processo de treinamento”, explica a psicóloga Sílvia.

CLIQUE AQUI E OUÇA ESSE TEXTO EM ÁUDIO

O programa de treinamento consiste em um conjunto de exercícios de memória que são realizados em frequencia pré definida, durante um período de até oito semanas. Os exercícios são adaptativos, ou seja, eles se tornam mais difíceis à medida que o paciente progride. Além disso, há um sistema de feedback que ajuda a monitorar o desempenho do paciente, realizado periodicamente pelo tutor.

PROGRAMA DE TREINAMENTO COM BASE CIENTÍFICA

A eficácia do programa COGMED já foi comprovada em diversos estudos científicos. Segundo essas pesquisas, o programa pode melhorar significativamente a capacidade de memória de trabalho e a atenção em pacientes com diferentes condições neuropsiquiátricas.

TENHO TDAH, O PROGRAMA DE TREINAMENTO COGMED PODE ME AJUDAR?

MUITO. Pessoas com TDAH apresentam prejuízos em diferentes graus das funções executivas que envolvem a memória operacional, fluidez de pensamento, fala, retenção e evocação de informações, etc. O programa apresenta possibilidade de melhoras significativas nesses fatores, ainda, no controle inibitório (impulsividade) e flexibilidade cognitiva. O autocontrole melhora, o foco, a resolução de problemas e a atenção.

Inicialmente, é importante que o paciente passe por uma avaliação neuropsicológica, caso haja suspeita de transtornos, para identificar todas as áreas que precisam de intervenção. A partir daí, o psicólogo especialista em neuropsicol

a pode recomendar o uso de programas como o COGMED para auxiliar na reabilitação cognitiva.

Do que se trata a REABILITAÇÃO COGNITIVA

A reabilitação cognitiva é um tipo de tratamento que visa melhorar o funcionamento cognitivo de pacientes que apresentam deficiências em diferentes áreas, como memória, atenção, raciocínio e linguagem. Essa abordagem pode ser utilizada em diversas condições, como lesões cerebrais, distúrbios do desenvolvimento e transtornos neuropsiquiátricos.

Dada a natureza adaptativa do programa COGMED para memória operacional, mesmo pessoas sem histórico ou sinais de problemas patológicos, podem se beneficiar do programa, uma vez que queiram tirar máximo proveito de suas funções de resolução de problemas, foco, atenção, linguagem, todos relacionados à memória.

INFORMAÇÕES ÚTEIS SOBRE O PROGRAMA COGMED

O que é: Programa de Treinamento para memória operacional COGMED – Pearson
A quem se destina: Pessoas com transtornos cognitivos como TDAH ou àqueles que desejam aprimorar suas funções executivas, a partir dos 4 anos de idade
Quem realiza: Psicóloga Sílvia Regina Simões – atendimento presencial ou online
Como contratar: Fale no whatsapp: (11) 96309 4774
Quanto custa? Depende da demanda de cada paciente, consulte via whatsapp. O valor pode ser parcelado no cartão de crédito e reembolsado por convênio médico como procedimento no rol de serviços da ANS (de acordo com o contrato do seu plano)


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ANSIEDADE – cada pensamento, sonho e desejo a seu tempo (metáfora do relógio)

Você já viu o interior de um relógio, aquele analógico?
Ele tem uma engrenagem, onde se destacam as seguintes:

A peça que move o ponteiro dos segundos – rápida, menor.
Podemos compará-la a vida cotidiana, a rotina.

A peça que move os minutos – comparável aos meses, com o seu conjunto de compromissos que se repetem, nem tão rápido, nem tão devagar.

E a peça que move o ponteiro das horas, bem mais lenta que os anteriores, porém, precisamente em movimento continuo, em relação indissociável com a rotina e com os compromissos da vida prática.

ATENÇÃO!
Procure deixar cada coisa em seu lugar. Os segundos são ágeis demais e não toleram a densidade das horas. Os minutos serão perdidos se forem ocupados por compromissos maiores que eles. E as horas não existirão sozinhas, sem o pleno funcionamento dos tempos anteriores.

LEMBRE-SE

Quando for dedicar sua atenção para coisas gratificantes e especiais, pense sobre pessoas, lembranças, situações. Isso é diário e faz grande diferença na sua percepção de tempo que, consequentemente, reduzirá sua ansiedade.

***

Se você procura uma atenção profissional individualizada para a ansiedade ou mesmo aumentar seu bem estar e melhorar sua relação consigo e com o mundo a sua volta, CONTE COMIGO!

Link para falar comigo no whatsapp aqui na coluna ao lado.


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TIRA DÚVIDAS – Terapia de casal (VÍDEO)

Tire dúvidas sobre a psicoterapia de casal com a psicóloga Sílvia Regina Simões neste vídeo


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A PSICOTERAPIA ONLINE tornou-se o principal meio de atendimento das pessoas que buscam psicoterapia. Seja para tratar de questões de saúde mental ou comportamento de modo geral, a PSICOTERAPIA ONLINE é prática reconhecida e autorizada pelo Conselho Federal de Psicologia, através de cadastro nacional para controle e fiscalização das práticas da categoria.

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A psicóloga SÍLVIA REGINA SIMÕES, CRP/SP 121198, está apta, de acordo com o cadastro do Conselho Federal de Psicologia, a exercer PSICOTERAPIA ONLINE

Embora não seja a primeira opção de muitos pacientes, a adaptação é de 95%, de acordo com a experiência da psicóloga, com os clientes com psicoterapia já em curso e novos usuários.

“Não há perda de nenhum elemento essencial para a promoção da saúde mental, compreensão, análise e fluência da consulta/sessão. Ainda há redução de custo de resposta para o paciente que evita deslocamento e, com isso, poupa tempo de ida e volta para participar da sessão”. De acordo com a psicóloga Sílvia, a prática com adolescentes acima de 14 anos, adultos e casais tem sido bem sucedida.

Pessoas atendidas através do convênio Bradesco Saúde também são beneficiadas pelo atendimento à distância. Basta ter disponibilidade para assinar as guias de atendimento periodicamente.


ISOLAMENTO SOCIAL E PREJUÍZOS EM SAÚDE MENTAL

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“Abstinência do contato social? Um novo estudo com neuroimagem evidenciou que quando as pessoas são forçadas a se isolarem, elas desejam interações sociais na mesma intensidade e dinâmica cerebral que uma pessoa com fome anseia por comida. O isolamento social gera ansiedade, as pessoas se sentem sozinhas e desejam interação. As regiões do mesencéfalo que mostraram ativação aumentada para sinais alimentares após o período de jejum também o fizeram em resposta aos sinais sociais após o isolamento. Essas respostas foram correlacionadas com o desejo autorreferido. Os resultados apoiam a ideia intuitiva de que o isolamento agudo causa desejo social, semelhante à fome, pelo menos do ponto de vista neural. 🧠😕🤷🏻‍♂️”
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Referência: L. Tomova, K. Wang, T. Thompson, G. Matthews, A. Takahashi, K. Tye, R. Saxe. (2020). The need to connect: Acute social isolation causes neural craving responses similar to hunger. bioRxiv 2020.03.25.006643; doi.org/10.1101/2020.03.25.006643 (imagem autoral)

FONTE: https://www.instagram.com/meucerebro/

CONFORME A PUBLICAÇÃO CITADA, o isolamento social tende a gerar respostas ansiosas e de estresse aumentadas. No entanto, do lado de fora, o progresso do contágio e o colapso dos serviços de saúde, só reforçam a necessidade do isolamento.

A PSICOTERAPIA ONLINE é essencial na busca por alternativas para enfrentar o momento atual, reduzindo perdas e aumentando a qualidade de vida da população.

SERVIÇO

QUEM: Psicóloga Sílvia Regina Simões
ONDE: Skype: silvia.moire@gmail.com ou louise.marie.sartre – WhatsApp: 11 9 9615 8632
O QUÊ: PSICOTERAPIA ONLINE para adolescentes a partir de 14 anos, casais e adultos
MEIOS: Bradesco Saúde, reembolso pelo plano de saúde e/ou particular 


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“Carta aberta sobre meu fim” comentada – sobre relacionamentos na atualidade

CARTA ABERTA SOBRE O FIM

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Autora: Luciana*

*Nome fictício, a fim de proteger a identidade da autora

“Aqui dentro é abafado. Tento mover meus braços cruzados sobre o meu peito. Nada. Tento mover meus pés. Nada. Tento abrir os olhos. Nada outra vez. Meus pensamentos me aterrorizam. Tento respirar, nada acontece. Estou morta! Ele conseguiu. Estou morta e nada mais pode ser feito.

COMENTÁRIO: Quando encerramos um relacionamento, seja por qual razão for, temos uma interrupção abrupta de uma fonte importante de interação social que sustenta nossa felicidade e bem estar. Nosso humor deprime e nos falta energia para tudo. 

Ele veio como uma chuva suave e refrescante num fim de tarde de verão. Humilde, hesitante, proferia palavras doces como se sentisse alívio ao tocar minha alma numa construção tão sutil e natural que nomeei amor. Eu permiti. Abri a porta. Eu o ajudei a cavar minha cova. Sua barba, afinal, não parecia assim tão azul.

COMENTÁRIO: Em geral, quando há conexão emocional, ou seja, o repertório de ambos compartilha de formas semelhantes de manifestar e produzir afeto, há um grande impacto um sobre o outro, dependendo da disponibilidade de cada um. A intensidade com que se instala a consequência para a presença do objeto de afeição pode ser muito grande, dados os efeitos fisiológicos conhecidos da paixão. (LEIA MAIS AQUI)

A alusão ao conto do Barba Azul é bem interessante. Resumidamente, ele descreve um homem grotesco que costuma colecionar assassinatos às esposas que lhe confrontam, conquistando-as por meio de amabilidades, fazendo com que a mulher duvide de sua intuição e da sabedoria da comunidade que fala sobre o perigo de se relacionar com o pretendente. No vídeo acima, uma versão simplificada do mito. Minha versão preferida consta no livro “Mulheres que correm com os lobos”.

Coloquei minha generosidade aos seus pés, entreguei minha compaixão à sua terrível história de abusos e violência. Enxuguei suas lágrimas, o encorajei. Rastreei o que havia de melhor nele e o exaltei, incentivei, apoiei.

COMENTÁRIO: Numa relação, expor sua história é muito comum. É assim que geramos parte da intimidade, que nos permite compreender o que motiva o comportamento do outro. No caso do relato de histórias muito fortes de sofrimento emocional, ativamos repertórios de empatia, temos compaixão e buscamos proporcionar conforto emocional para o outro, quando indivíduos saudáveis e bem desenvolvidos. 

Ele falava de um modo tão intenso de um amor que redescobriu ao me encontrar. Fiquei embriagada na sua teatralidade. Seu dom para a perfídia é tamanho que seus olhos transbordavam sinceridade. Parecia ter sempre urgência em me sentir, me possuir, me usar. Cega pelas suas palavras, na força de suas mãos me puxando contra si, na caótica cortina de fumaça que ele mesmo construiu, cedi.

COMENTÁRIO: Ouço muito as pessoas relatarem um sentimento intenso, como se já existisse há muito tempo. Do ponto de vista da psicologia, isso pode ser explicado com topografias (formas de agir, vocabulário, aparência, micro expressões corporais e faciais, principalmente) similares às de seu seio familiar ou de amigos de muito tempo. Além disso, como citei acima, a semelhança entre as formas de produzir comportamentos ditos de afeto aproxima e cria quase que instantaneamente essa sensação de vínculo profundo. 

Em relacionamentos abusivos e até mesmo golpes, é comum que o envolvido crie um contexto secundário caótico para envolver a vítima e forçar algumas situações que apenas o encontro deles não dariam oportunidade. 

Guardei as armas dele sob o meu travesseiro. Expus meus pontos sensíveis, um a um. Permiti que ele ficasse quando todo o meu socorro partiu. E ele me matou. Porque sim, porque tinha esse poder.

COMENTÁRIO: A exposição precoce de intimidades torna os parceiros vulneráveis. Não se trata aqui de julgar se certo ou errado, NÃO! Mas há um ditado que diz que só se conhece bem alguém quando a gente se separa. Isso, porque diante da raiva e da dor da perda, a depender da história de vida de cada um, tudo pode se transformar em arma. 

Já quando Luciana* afirma que seu socorro partiu, há uma forte afirmação de relação abusiva aqui, na qual o parceiro afasta de alguma forma a parceira dos seus vínculos, para torná-la vulnerável. Quando ela afirma que ele “a matou”, porque “tinha o poder”, reafirma a intencionalidade em ser fragilizada. 

VÍDEO – Relacionamentos abusivos – dependência afetiva e vulnerabilidade

Como todas as mortes pelas mãos de homens incapazes de amar mulheres, o gatilho foi uma bobagem qualquer. Ele me tirou tudo e foi embora. E de onde seguramente tramou meu extermínio, detonou cada arma que havia preparado para me destruir. Ele me encurralou, ameaçou, tomou-me a força, lacerou minha carne, cuspiu nas feridas que abriu e me jogou naquela vala. Aquela que eu ajudei a abrir.

COMENTÁRIO: A filósofa americana Marilyn Frye faz uma declaração em seu livro “Políticas da Realidade: Ensaios sobre Teoria Feminista”, de 1983, que considero uma explicação certeira sobre o machismo em relações heterossexuais:

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“Dizer que um homem é heterossexual implica somente que ele mantém relações sexuais exclusivamente com o sexo oposto, ou seja, mulheres. Tudo ou quase tudo que é próprio do amor, a maioria dos homens héteros reservam exclusivamente para outros homens. As pessoas que eles admira; respeitam; adoram e veneram; honram; quem eles imitam; idolatram e com quem criam vínculos mais profundos; a quem estão dispostos a ensinar e com quem estão dispostos a aprender; aqueles cujo respeito, admiração, reconhecimento, honra, reverência e amor eles dejesam; estes são, em sua maioria esmagadora, outros homens. Em suas relações com mulheres o que é visto como respeito é gentileza, generosidade ou paternalismo; o que é visto como honra é a colocação da mulher em uma redoma. Das mulheres eles querem devoção, servitude e sexo. A cultura heterossexual masculina é homoafetiva, ela cultiva o amor pelos homens.”

CONTINUANDO: Sendo essa a parte mais forte da carta, sobre possíveis atos criminosos, deixo claro que Luciana* esclareceu que se tratam de metáforas para os abusos psicológicos sofridos. Ela afirma ter sofrido ameaça de ter vídeo íntimo gravado sem sua autorização vazado para seus familiares, bem como outras ameaças ao seu corpo, perdas financeiras e morais – que são tão graves quanto agressões físicas. 

Não senti medo o bastante. Não senti necessidade suficiente. Ele tentou tirar de mim uma vida nova, que custaria a minha própria e eu lhe ofertei construirmos juntos. Então, ele decidiu que, se não pudesse ser dele, a vida não continuaria a ser minha.

COMENTÁRIO: A autora faz alusão aqui à tentativa de intimidação por parte do parceiro, para que cedesse às suas necessidades e se submetesse. Ele teria exigido que ela lhe facilitasse financeira e socialmente as coisas, para que ele começasse uma nova vida ao seu lado.

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Morri, sim. A mulher que ele usou morreu. Não respira mais, não se move mais, não fala mais. O meu sangue, porém, estará sempre vivo e exposto, em suas mãos brutas, em seu olhar mentiroso, como um sinal que o denuncia. E o meu sangue inocente vai escancarar a natureza de sua sedução. O sono eterno, para ele, seria um benefício, para mim, um alívio.”

COMENTÁRIO: Vemos no fim da carta a necessidade atual de expressar uma consequência que lhe dê uma noção de justiça diante das perdas que sofreu por obra do parceiro. Atual, pois ela está num processo de análise e compreensão de como os fatos ocorridos podem dar a ela condições de fazer ajustes e melhorar suas estratégias de relacionamentos no futuro. AQUI há um artigo em que falo sobre vingança. “Quem sente culpa sempre busca uma punição”, diz a cultura popular. Na psicologia, é muito comum esse tipo de comportamento, sim. Mas isso é um tema complexo, para outro post. 

Por hora, a indicação para ela é cortar completamente o contato com ele e as lembranças que decorrem da relação. Há pessoas que acham melhor cortar o vínculo aos poucos, no entanto, de acordo com a psicologia, o contato intermitente com o objeto de desejo ou mesmo que gera dor, pode estender desnecessariamente o luto, que envolve adquirir novos repertórios de atividades socialmente relevantes e afetivas, se possível, variadas, para reconstruir seu universo afetivo e seguir em frente. 

Agradeço mais uma vez a confiança e generosidade, Luciana*! E estaremos juntas no seu recomeço.

Um forte abraço*

 


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Indicação de leitura – ‘Lookism’ e como a beleza pode excluir pessoas (Incrível)

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Você já teve algum benefício só por ser bonito(a)? Ou sente que já sofreu um prejuízo por não se encaixar no padrão atual de beleza? Então, essa leitura é para você. O artigo que compartilho fala de uma forma muito interessante sobre como a beleza influencia nossos sentidos e a nossa tomada de decisão.

LEIA O ARTIGO SOBRE LOOKISM AQUI – Do site Incrível

Boa leitura! Até breve!


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VÍDEO – Relacionamentos abusivos – dependência afetiva e vulnerabilidade


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Neurotransmissores, emoções e atividades simples

As nossas emoções não surgem da “mente” como uma produção metafísica de uma entidade invisível. Não! Elas são uma combinação complexa de substâncias químicas presentes no cérebro, chamadas de neurotransmissores.

A disponibilidade de neurotransmissores é multideterminada. As nossas atividades concretas no meio influenciam a combinação que forma nossas emoções.

Alguns neurotransissores são mais badalados na mídia que outros. Quem nunca ouviu falar de dopamina, adrenalina, endorfina ou serotonina? Fala-se destes quando se referem a medicamentos, a drogas lícitas e ilícitas, a transtornos mentais e até a alimentos!

Publico aqui uma tabela extremamente resumida, mas igualmente útil para começar a proporcionar mudanças na rotina que podem fazer muita diferença nas suas emoções!

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Indicação de leitura – O impacto da época sobre o conceito de beleza e comportamento

Almoço de domingo, três gerações reunidas em torno da mesa e alguém puxa assunto sobre a polêmica da semana. Está formado o cenário do caos. Cada geração, embora presencie os mesmos fatos, terá uma percepção diferente de certo ou errado ou mesmo de bom tom ou mau gosto. O consenso depende de muita capacidade de administração de conflitos, coisa que, ninguém aprende no seio familiar ou na escola. Mas como e por que isso acontece?

Esse artigo da BBC Brasil traz essas respostas e dá exemplos muito interessantes do processo histórico de validação de traços de beleza e de comportamento.

LEIA AQUI

Como o tempo mudou nossas noções de tristeza, timidez e até beleza

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E deixe seu compartilhe sua opinião aqui com a gente!

 

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SERVIÇO – Avaliação neuropsicológica de crianças em Jundiaí: dificuldade de aprendizagem, desenvolvimento e TDAH

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Crianças com dificuldades de aprendizagem, atrasos de desenvolvimento e TDAH (transtorno de déficit de atenção) contam com avaliação neuropsicológica (incluindo psicodiagnóstico com WISC IV) de Sílvia Regina Simões, psicóloga em Jundiaí.

São diferentes baterias de testes psicológicos e neuropsicológicos, que contribuem para o diagnóstico do neuropediatra, fonoaudiólogo e psicopedagogo e promovem tratamentos precisos para solucionar questões da infância, seja de comportamento ou da inteligência e cognição.

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Os públicos podem ser divididos em duas classes: de 3 a 5 anos e de 6 a 11 anos, levando em conta não alfabetizados e alfabetizados. Nestas fases de desenvolvimento, a afetividade, o desenvolvimento psicomotor e neuropsicológico são os maiores desafios. Tanto questões durante a gestação, no parto ou nos primeiros dias e semanas de vida são determinantes.

“A forma como vivemos e nos organizamos hoje no dia a dia também é um desafio para o desenvolvimento da criança. Quem cuida e como cuida da criança, a estimulação que recebe para falar, brincar, expressar sentimentos, tudo isso tem um peso grande no desenvolvimento infantil. Avaliação neuropsicológica de crianças (incluindo psicodiagnóstico com WISC IV) leva em conta tudo isso”, explica a psicóloga Sílvia Regina Simões. 

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O processo de avaliação neuropsicológica de crianças  (incluindo psicodiagnóstico com WISC IV) envolve os cuidadores (pais e outros) da criança, escola, profissionais que as acompanham e pode durar de duas semanas a três meses, dependendo da gravidade da demanda e da agenda da avaliadora.

SERVIÇO

O quê? Avaliação neuropsicológica de crianças em Jundiaí (incluindo psicodiagnóstico com WISC IV)

Onde? Consultório na Rua Anchieta, 204, edifício Uffizi Medical Center, Vila Boaventura (Centro) de Jundiaí, SP
Quem? Psicóloga Sílvia Regina Simões – CRP 06/121198
Condições de pagamento: Os valores podem ser parcelados no cartão de crédito* e não há cobertura de convênio médico para este serviço
Agendamentos: WhatsApp (11) 9 9615 8632 – s.silvia.psicologa@gmail.com

*Consulte condições


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Verdade ou mito? Relacionamentos amorosos x independência

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“Para ser autônoma de verdade, não posso desejar ser amada ou estar num relacionamento.”

MITO. Autonomia não exclui a necessidade de atenção afetiva e validação social. Rejeitar interações sociais, se julgar independente nisso é um problema de saúde mental! Não devemos confundir autonomia com auto suficiência social (afetiva).

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Ser autônoma é você se satisfazer com seus próprios recursos financeiros, intelectuais, de autoimagem e conceito. É ter parâmetros para tomar decisões com base nos resultados que espera, sobre suas necessidades básicas de sobrevivência e trabalho, diversão e plenitude. É não usar essas necessidades ou recursos em troca de atenção de terceiros. Não é ser auto suficiente afetivamente, somos seres sociais e necessitamos dos outros.

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Já apreciar e desejar atenção e validação de terceiros está no campo das interações sociais e diz respeito a ser amado por quem você é, as escolhas que faz, seu papel na comunidade, o que vive, como reage e sente, como afeta os outros. O amor ofertado e recebido por pessoas independentes é puro de interesses não sociais, é construtivo, promove, acalenta, transforma.
Não tenha medo de ser autônomo(a) em suas necessidades e escolhas. Tenha medo de quem usa recursos para submeter seu amor ou sua independência como condição para não se aproximar de você!


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Se você quer fazer, mas não consegue, pode ser que desconsidere esse fator importante

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Você agenda trabalho das 8h às 18h e academia das 18h às 19h, quando seu objetivo é fazer uma hora de exercícios? Provavelmente não. Você acorda às 8h, sabendo que inicia seu expediente às 8h da manhã? De tal forma, ficaria atrasado. O que parece óbvio em alguns momentos, não é considerado em outros e esse fator pode mudar completamente a probabilidade de um comportamento acontecer: o custo de resposta. Tal expressão, para a psicologia clínica, significa aquilo que se coloca entre onde você está e aquilo que almeja fazer, coisas das quais o comportamento desejado depende para se efetivar. Na nossa vida, é a diferença entre executar tarefas e manter-se nelas ou ser vencido pelo que chamamos de preguiça ou procrastinação.

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Trocando em miúdos: quando você precisa ir para a academia, vindo do trabalho, o custo dessa resposta, que é de exercitar-se, envolve:

– Deslocamento

– Trajes

– Alimentação adequada

– Estar matriculado em uma academia

– Ter repertório para usar os serviços que são oferecidos

Entre outras coisas, uma atividade de uma hora não leva apenas uma hora. Ela pode requerer 50% a mais de tempo imediato para preparação, além de vivências anteriores que permitam acesso as respostas esperadas (saber usar equipamentos, saber dirigir, ter um carro, saber qual ónibus pegar e em qual horário, etc).

Muitas vezes não se trata de preguiça ou procrastinação, mas sim de falta de repertório, recursos ou planejamento.

É como se pensássemos que para viajar, só precisamos pagar a passagem ou para se deslocar, basta comprar um carro .No primeiro caso precisamos de hospedagem, bagagens, temos despesas de alimentação, deslocamento. No segundo há impostos, gasolina, manutenção, ter CNH…

Com o nosso comportamento, um verbo, como trabalhar, exige repertórios de variados tipos, além de recursos específicos para a efetivação da atividade. E é assim com todas as coisas que fazemos, em diferentes graus.

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Vejo em minha experiência clínica muitas pessoas frustradas por não conseguirem se engajar em atividades que desejam, por desconsiderarem o custo de resposta e, consequentemente, não fazerem um planejamento realista das atividades. Compreendendo esse conceito, analisamos o contexto de vida e listamos tudo o que é necessário para realizar algo, além de tentarmos sempre reduzir esse custo, como numa empresa que quer lucrar mais e crescer. Afinal, tempo é vida e quanto melhor aproveitado, mais felizes somos!

Se ainda assim você sente que há algo impedindo seu desenvolvimento, que a preguiça e a procrastinação persistem apesar de considerar e lidar bem com o custo de resposta das atividades; se você aproveita pouco seu tempo, não se vê como alguém realizado, procure ajuda e conte comigo!